#maternidade #coragem #experiência #empatia #paciência #gentileza #desabafo #dicas #amor.

Este blog é sobre as surpresas da maternidade nos primeiros anos. Faz parte de um projeto que busca conhecer e entender o outro através deste espaço sem fronteiras. Aproveite para desabafar e quem sabe, encontrar soluções criativas para esta jornada. É importante que seja colaborativo! Lembre-se sempre: não é uma jornada fácil e por mais que a vida seja diferente para um, há sempre outro alguém que se identifica e quer ajudar. Envie um email para inspiremama@gmail.com e conte sua história. Já comecei contando as minhas! Por mais respeito pelas mães e pais de pequenos! Um grande beijo, Erika - mãe de 2 bebês que tenta se virar nos 30 sem perder o humor! Dedico às 2 incríveis mães "arretadas e corajosas": as minhas! Eliete e Dina, a "entrega" e a "renúncia" por amor às suas 3 meninas. Quem sabe um dia eu também conte a história delas?
quinta-feira, 23 de julho de 2015

Capitão! Mel à vista!

Imagina, eu, aluna feliz, grávida feliz...estava só aproveitando a onda boa que estava passando. Nem me dei conta que já estava na hora, afinal, minha filhinha tinha data para nascer: 3/10/2014. Sim, nesse mundo de Brasil maioria cesária, a minha estava marcada,  mesmo querendo esperar por parto normal. Esperei até sentir dores na madrugada de uma quarta para quinta-feira. 1h da manhã, eu já conhecia aquelas contrações. Passei a marcar os intervalos: 15m em 15m. Uma hora depois, 9m em 9m...tá diminuindo. Ligo para a Obstetra? Não, coitada! Vou acordá-la e nem diminuiu tanto assim...

Quando vi que já estava em 6m em 6m, resolvi ligar para alguém me ajudar. Minha mãe sempre em mente, mas mora longe e não dirige, seria um aperto para ela. Bom, lembrei que minha sogra chegaria mais rápido. "Alô, vó...desculpa o horário, mas as contrações estão doendo muito!" 
Chegou em casa muito rápido! Mais rápido que o rápido, como diria o "Lightning Macqueen" do meu Nando. (Toda mãe de um menino com mais de 1 ano deve saber do que estou falando). Minha sogra chegou sei lá, deu tempo deu ir ao banheiro e deitar na cama novamente! Atendi o interfone com ela pedindo para descer logo que já estava a caminho da maternidade. Eu não estava pronta, ela estava. Hahaha. Pedi pelos Santos dela que se acalmasse pois não havia bebê saindo ainda. 

Parece que estou contando muita coisa? Tem mais!!! Dia de ganhar filho é emocionante!
Bom, lembro de dormir novamente, marido no trabalho e acordar com uma dor horrível, de precisar lembrar como se respira cachorrinho. Minha sogra que estava e disse: "Acho que já deu...vou ligar para a médica. Faço a consulta mas imagino que as dores irão passar e hoje tem aula." Eu disse cheia de dor, porém, paciente. ainda acreditava que parto normal deveria esperar muito mais.
A partir daí, minha sogra tomou a frente e mais uma vez,  foi mais rápida que o rápido ao se levantar da cama pedindo para por favor, ligar para o Obstetra. Ok, mas espera abrir o consultório! Coitada, deve ter sido difícil aguentar a minha paciência. Só lá para 16h da tarde, em consulta, ouvi que estava em trabalho de parto. Levaria um tempo ainda...mas era para eu ir direto para a maternidade. "MATERNIDADE, DR? JURA? NEM DÁ TEMPO DE PASSAR EM CASA? E AULA?"
Segura meu coração!

Em um intervalo de 30 segundos, chorei, ri, pensei na bolsa da minha filha e na falta de maquiagem na minha cara. Queria ir para casa, tomar um banho, fazer maquiagem, tirar uma foto linda...
Que nada!
Minha sogra era o sargento mais eficiente naquela hora. E mandão! Não pude nem passar para o outro lado do portão de casa. Esperei na portaria do meu querido vizinho. Avisei minha mãe, minhas irmãs, minha amiga Carol (doida para me ver), "zapzaps" ao grupo da Pós! É Hoooooje!
17 horas da tarde, a única coisa que D. Lourdes deixou, foi esperar meu marido chegar. Assim que entramos no táxi e partimos para a maternidade, Carol chegou. Não me viu, mas me acalmou passando o resto do dia com o Nando (meu primogênito).

A caminho, olhando para a vista linda da Lagoa, não sei dizer em palavras a emoção. Lembro de dores, risadas com minhas irmãs - eufóricas - ao telefone, já deixando tudo de lado para nos encontrar, risos, choro, taxista preocupado, marido esbaforido porém com o olhar doce de sempre,  segurando minha mão...ahh, que saudade do Nando! Quase não me despeço de tanta correria. Era a hora, finalmente, dia 25 de setembro de 2014, dia lindo no Rio. Muita gente feliz no meu bairro, dia de Rosh Hashanah ! Minha vizinha me disse feliz: Tová Umetuká! Um ano bom e doce!
Dia de conhecer minha filhinha.


Minha imagem escolhida do dia 25 de setembro de 2014, portal G1.




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